sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Atropelamentos de animais – dicas

São inúmeros os atropelamentos de animais nas ruas e rodovias deste país,
sem que a maioria dos condutores parem seus veículos e façam alguma coisa pelo animal, deixam-no largado no asfalto, ou na beira do asfalto, agonizando até a morte, que às vezes leva alguns dias.
Que triste fim para um ser que nem sabe porque está sofrendo tanto. Eu me pergunto, será que essas pessoas, que cometeram essa infração, para não dizer um crime contra a vida, pensam que um animal nao sente dor? Que ele se vira sozinho, que no dia seguinte vai estar bom? Quem foi que fez as ruas, as estradas, que trouxe o animal para a cidade, que deixou ele sair para dar uma voltinha, que descuidou e ele fugiu, que deixou procriar e jogou na rua? Afinal, quem é o ser racional?
As cenas de atropelamentos são corriqueiras nas ruas da cidade, mas o pior acontece quando o animal não morre imediatamente, é muita crueldade abandoná-lo sem fazer nada. Por exemplo, um cão atingido na pelve que estiver com a bexiga cheia pode rompê-la, talvez nem apresente fraturas em ossos, mas em tecido mole sim. A urina extravasa para dentro da cavidade abdominal, o cão no início nem vai sentir muito, pode até sair andando. Essa urina vai intoxicá-lo e matá-lo em dois dias e o que é pior, com muito sofrimento para ele. Assim como nos humanos, pode ocorrer hemorragia de órgãos internos que nem são percebidas de imediato, nesse caso deve-se observar as mucosas (gengivas por exemplo), se estiverem rosa muito claro ou até brancas, ele está correndo risco de morte. Leve-o a um hospital ou clínica veterinária de preferência 24 horas.
Muitas vezes, um animal desses pode causar graves acidentes de trânsito, é bom sempre ficar atento, diminuir a marcha e se for necessário usar a buzina, na maioria das vezes o animal recua. É claro que isso vai depender do local em que o animal se encontra, se já estiver o meio da rua, será muito complicado, e mesmo que você não seja o responsável pelo atropelamento, pare o carro e procure ajudá-lo, como ser racional, você é responsável pela vida que depende de nós.
Caso você precise transportar um animal atropelado, procure tranquilizá-lo aproximando-se com calma, sem falar e sem tocar inicialmente. Abaixe-se devagar e lembre-se, ele está assustado e com dor, mesmo sendo dócil pode morder. Mentalize que você vai ajudá-lo e que tudo vai passar, essa energia calma e positiva ele vai sentir, isso é importante. Se conseguir fazer uma maca improvisada como um papelão grande, uma tábua, ou mesmo um pano, procure com suavidade ir colocando o animal, sem arqueá-lo, sobre a maca improvisada para que você possa transportá-lo sem causar maiores danos.

Se você quer ajudar, converse com as pessoas, na sua rua, no seu bairro, com seus amigos e parentes e dê a dica de como evitar um atropelamento e o que fazer se por um infortúnio, acontecer um.

Gatos não têm asas!

Para os que moram em apartamento é preciso muito cuidado com janelas e sacadas. Acidentes acontecem sim,
gatos caem sim das janelas e parapeitos. Exemplos reais: o gato, ao correr atrás de uma mariposa ou uma mosca, nem vai perceber a janela e tranquilamente voará através dela; um gato brincando com algum objeto pode escorregar num piso liso e passar por aquele vão no chão da sacada; o gato pode estar dormindo no parapeito, virar-se para o lado de fora e cair, o gato pode estar no parapeito da janela, se assustar com algum barulho desconhecido, se desequilibrar e cair. Portanto, tela nas janelas e sacadas de apartamentos é fundamental.

Dicas sobre os passeios com seus cães.

  • evite sair em horários quentes, as calçadas podem machucar os coxins e também a pele entre os dedos naqueles cães em que são feitas tosas entre os dedos, mais notadamente os poodles; os pêlos protegem, tosas em coxins devem ter limite;

  • em horários quentes os cães de pelagem clara ficam sujeitos a dermatites solares e neoplasias de pele;
  • pode ocorrer desidratação, cansaço; os cães regulam o calor pela língua, possuem poucas glândulas sudoríparas, por isso no calor expõe toda a língua para fora da boca e ficam ofegantes;
  • bons horários são logo cedo ou ao sol poente.
  • passeio é diferente de exercício. Passeio é quando você deixa o seu cão à vontade para cheirar, urinar, parar, fazer o que ele têm vontade. Exercício é não permitir que seu cão faça nada disso, ele deve estar focado em você e não no que está em volta e deve obedecê-lo. Andar com passos rápidos de acordo com a capacidade do seu cão. Ele deve andar a seu lado e não puxando a coleira na sua frente. Após aproximadamente meia-hora você pode então liberá-lo para então passear. Disciplina é importante durante os exercícios e ele deve aprender a diferença entre o passeio e o exercício.
  • nunca deixe o cão sair na sua frente, o primeiro a sair deve ser você.

É interessante comentar sobre o comportamento de matilhas em caso de brigas.

É interessante comentar sobre o comportamento de matilhas em caso de brigas.  

Toda matilha possui um líder e é ele quem geralmente inicia um ataque, ou também interfere de modo a apartar uma briga. Todos os cães devem obedecê-lo.
O certo é que um humano seja o líder e dessa forma seja reconhecido por todos os cães. Mas quando o líder humano se afasta por um tempo, um cão da matilha pode assumir o comando. E é nessas horas que as brigas podem acontecer.
Isso não significa que grupos de cães sempre briguem, grupos com cães estáveis e calmos dificilmente incorrerão nesse tipo de comportamento.
Os animais, neste caso os cães, comportam-se de maneira extremamente feroz por instinto. Quando ocorre uma briga entre dois cães e existam outros no local, é comum que todos os cães ataquem o animal que está sendo objeto da agressão. Esses ataques se não controlados por alguém provavelmente levará o cão agredido ao óbito.
Já vi isso acontecer algumas vezes no abrigo que eu mantinha há alguns anos atrás.
Os proprietários que possuem mais de dois cães em casa devem ficar atentos a esse fato. Basta um cão instável, ansioso, medroso para desestabilizar uma matilha. E caso aconteça, é importante não se envolver no meio da briga pois a pessoa pode ser agredida também. Para eles naquele momento é mais um cão que está brigando.
O ideal é ter sempre à mão uma mangueira pronta para jorrar água ou um balde já cheio de água e de prontidão que deverá ser jogado com tudo no "cerne" da briga para desviar a atenção do foco dos cães e aí sim intervir, mas de maneira calma e firme. O cão objeto da agressão não deve ser deixado com os outros cães pois ele voltará a ser agredido a qualquer momento.
Normalmente o cão agredido é considerado o mais fraco da matilha (o instável, o ansioso, o medroso) ou às vezes podem ser objeto de ciúmes, sim, os cães sentem ciúmes, na falta de outra palavra mais adequada ao mundo canino. Por mais que todos sejam tratados da mesma forma, os cães sentem a energia do dono em relação àquele cão em particular e um dia o revide virá (também já vi isso).

Às vezes uma briga se inicia entre dois cães, mas em vez de todos atacarem apenas um, logo vários estarão brigando entre si. É primitivo, é instinto e não muito diferente do comportamento de um grupo de humanos descontrolado como ás vezes assistimos nos noticiários.

Medicamentos e alimentos da linha humana para cães e gatos - Perigo!

Alerto aos leitores sobre medicação e alimentos da linha humana fornecidos aos cães e gatos sem o acompanhamento do médico veterinário.

Alerta!!!!!! Medicamentos (princípios ativos) mais utilizados pelos proprietários em seus animais e que podem matá-los (motivo de "corrida" ao hospital veterinário):

Qualquer antiinflamatório, (Cataflan por exemplo) são altamente tóxicos. 
Ácido acetilsalicílico, um único comprimido pode matar um gato.

Alimentos:
chocolate; cebola.

Citando apenas alguns.

Consulte o médico veterinário, a economia de uma consulta pode ter graves consequências. Primeiro pelo sofrimento que será acarretado ao animal; essa "economia" pode levar o animal à morte e com certeza a despesa será bem maior para tentar salvar a vida dele, além da falta que ele vai fazer na sua vida.

Posso ou não posso ter um animal de estimação?

Muitos gostam da companhia de animais de estimação. Mas será que posso ter um cão ou gato?

Pergunte-se, tenho lugar adequado para ele? Sou sozinho(a), trabalho o dia inteiro, moro num apartamento minúsculo e ganho pouco.
Então? Evidente que não é aconselhável ter um.
É muito triste um animal que fica preso num apartamento sozinho o dia inteiro, não é à toa que em geral são animais ansiosos, instáveis, agressivos por vezes. Isso é sofrimento animal, não é bom.
Fora isso têm as despesas com alimentação, cuidados com a saúde, (medicamentos, cirurgias), passeios e o fato de que eles podem viver aproximadamente até os quinze anos ou mais.
Os animais devem viver em lugar adequado ao porte e à raça (temperamento) e contar com a presença de companhia, pode ser um outro animal mas de preferência um humano, pelo menos parte do dia.
Animais não devem ser tratados como humanos, isso também pode levar ao sofrimento pois tentam ser o que não são (o instinto deve ser preservado). Os que são tratados como humanos sofrem muito mais com a separação do dono, em estadias em hotéis, em caso de fuga ou roubo do animal (perdido nas ruas o sofrimento será muito maior). Animais tratados dessa forma também podem se tornar ansiosos, instáveis, inseguros e agressivos.
Então........, pense bem antes de tomar uma decisão.